Muitas pessoas diferentes vivem em Drakenheim. Os campos vizinho e até mesmo os reinos além não são menos diversos, embora os humanos constituam a maioria da população na era atual. Nos tempos antigos, os industriosos anões construíram grandes impérios subterrâneos, os antigos elfos ergueram torres místicas, enquanto os orcs construíram monumentos rochosos para honrar seus antigos deuses. Hoje, seus descendentes e os de muitos outros ancestrais habitam o continente, embora poucos associassem suas variadas distinções biológicas a uma única nação, cultura ou religião.
Muitos anões contam histórias de antigos reinos subterrâneos que acumulavam vastas minas de ouro e pedras preciosas e lutavam em grandes guerras milhas abaixo da superfície. As fundações sobre as quais Drakkenheim foram construídos datam desses tempos, e vestígios de arquitetura e engenharia anã ainda podem ser encontrados nas fortificações, aquedutos e abóbadas profundas da cidade. No entanto, os dias dos reinos dos anões já passaram há muito tempo, e o povo dos anões não tem mais grandes domínios próprios. Ainda assim, muitos anões moram nas montanhas e mantêm as tradições de seus ancestrais: mineração, ferraria e engenharia. Muitos mais estão muito menos ligados a essas tradições agora, então não é incomum ver um pequeno número de anões em praticamente qualquer comunidade.
Ninguém sabe quando os elfos chegaram a essas terras, ou exatamente como eles chegaram aqui. Mesmo os mais antigos entre eles contam pouco mais do que vagos mitos sobre suas origens. Essas histórias afirmam que milênios atrás, os elfos vieram a este mundo através de reinos de fadas e portões de sombra de uma terra distante e há muito perdida. Por que os elfos foram embora, ninguém pode dizer. Hoje, os elfos vivem em diáspora.
Apenas um punhado de famílias élficas moram nas regiões mais populosas. Embora raros, eles não são mais vistos como estranhos a essas terras. Na verdade, os meio-elfos são agora muito mais comuns do que os de descendência élfica pura.
Embora os elfos se lembrem pouco de sua história, eles ainda possuem grande conhecimento de magia. As poucas ruínas élficas encontradas em todo o continente contêm portais misteriosos e conhecimento arcano. A razão pela qual eles foram abandonados permanece desconhecida.
Esses plebeus muitas vezes formam suas próprias comunidades dentro de terras colonizadas, com a mesma frequência que vivem ao lado de outros povos do continente. Muitos vivem uma vida rural, cuidando de fazendas, pomares e vilas de pescadores. Dezenas de vilarejos halflings cercavam Drakkenheim, a abundância de seus campos alimentando a cidade.
Embora essas comunidades não tenham sido totalmente destruídas quando o meteoro caiu, elas não escaparam de sua devastação. A contaminação ancestral que se espalha das ruínas e a ameaça de invasores monstruosos forçaram muitos plebeus a abandonar suas casas. Suas residências no subsolo antes pitorescas e vilarejos acolhedores agora são cidades fantasmas assustadoras.
A maioria da população do continente são humanos, que variam em todas as formas, tamanhos, cores, habilidades e crenças. Os humanos contam incontáveis histórias sobre suas origens e tendem a considerar o lugar onde nasceram como seu lar. Eles formaram muitas das grandes casas nobres e reais do continente, e os intermináveis conflitos entre essas famílias definiram a paisagem política dos reinos. Uma dessas famílias, a Casa von Kessel, governou Drakkenheim até que o meteoro e os anos de guerra civil encerraram sua linhagem real. Os humanos há muito se misturam com outros povos, resultando em meio-elfos, meio-orcs e meio-dragões. Embora essas pessoas muitas vezes tenham traços físicos distintos, tais indivíduos são reconhecidos por sua origem humana compartilhada. De fato, a humanidade muitas vezes procurou intencionalmente melhorar suas linhagens. Durante a antiguidade, muitas dinastias feiticeiras poderosas infundiram suas linhagens com a essência de entidades infernais e celestiais, deixando sua progênie com um legado mágico duradouro. Embora esses antigos impérios tenham caído há muito tempo, seus descendentes se espalharam por todo o mundo.